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Aldeia de Noval

Noval é uma pequena aldeia do concelho de Chaves e está situada na encosta de um vale, virada a nascente, recebendo todo o bom sol da manhã! ...

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Festa do Pentecostes

Festa do divino espírito santo realizada no dia 19 de Maio. Veja as fotos já disponíveis... »

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Nevou em Noval!

Despedimos-nos do mês de Fevereiro com neve! Veja as fotos aqui »

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Aldeia com história

Quinta de Noval - Esta casa senhorial foi em tempos propriedade da família do Padre Adolfo Magalhães (professor primário e de liceu, amante de arqueologia, colaborador da revista Anuário de Chaves).

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Aldeia tipicamente rural

Aldeia transmontana do Norte de Portugal, nela encontramos fontes de água naturais, casas em granito, etc...

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Visitem-nos...

Noval pertence à freguesia de Soutelo e fica a 6-8 quilómetros da cidade, o percurso demora aproximadamente 10 minutos.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Voltando ao blog e recordando o ano que passou

Caros leitores,

Vocês que estão desse lado e que de vez em quando vêm a esta página da Internet à procura de novidades sobre a aldeia, devem se ter reparado que durante muito, muito tempo o blog deixou de ser atualizado por mim, a única pessoa responsável pelo mesmo. Confesso que foram várias as vezes que tentei publicar notícias sobre a aldeia aqui no blog, mas o tempo e a falta de vontade fizeram adiar essa promessa que há muito eu queria por em prática. 





Fonte de água natural e lavadouro público
Local. Eira da Portela


    Se procurarem pela última publicação aqui no blog, vocês vão descobrir que foi algures no final do ano de 2015. A propósito dessa publicação eu escrevia sobre o tempo frio que se fazia sentir em dezembro de 2015, e agregado ao texto tem alguns registos fotográficos da cidade de Chaves, tirados nessa altura. Também dava conta nesse texto que a aldeia estava a perder população. Uma população cada vez mais envelhecida e menos numerosa e com mais jovens adultos a preferirem trabalhar em outros pontos do país  ao invés de escolherem a nossa cidade transmontana, ou até mesmo fora do país.

    E porquê era e ainda é assim, o motivo de tantos jovens do interior procurarem outras cidades maiores para arranjar emprego ou o de seguir estudos superiores? É fácil perceber. Não é?

Digamos que a nossa cidade como outras tantas do interior do país não oferecem aos jovens adultos de hoje uma oferta diversificada de cursos de ensino superior, suficientes para "prender" os jovens. Para além da falta de emprego em área de especialização para estes jovens.


    Por essa razão precisam de deixar a família e a “terrinha” onde viveram quase toda a sua infância e adolescência para agora terem de ir estudar para outra cidade e construir uma carreira profissional nos grandes centros urbanos.




  Pois bem caros conterrâneas e curiosos visitantes deste blog, depois desta longa introdução, passamos então a recordar o passado mais recente com registos de imagens do último ano. 

   Recuando até 27 fevereiro de 2018, a cidade de Chaves "acordava" com um manto branco por todo o concelho, acontecimento que há muito não se registava por estes lados.
A neve caiu e "pegou" como há muito 
não acontecia.

         Pelourinho do Largo do Cruzeiro, 27-02-2018
              Local. Soutelo


     Avançando uns meses mais à frente do ano de 2018, no domingo de Pentecostes realizava-se, na aldeia de Noval, a missa em honra do Divino Espírito Santo presidida pelo padre José Banha. A missa foi celebrada no final da manhã. Deixo alguns registos dessa manhã de festa.


     Largo da Capela, 19-05-2018




   Banda filarmónica flaviense "Os pardais"



    Pode recordar em fotos, os andores usados na procissão a seguir à missa de Pentecostes do ano de 2014 publicadas aqui no blog - confira o link Fotos dos andores. Infelizmente não captei imagem alguma dos andores do ano passado. Fica a promessa de o fazer na missa de Pentecostes daqui a 2 meses, que ocorrerá no segundo domingo de  junho.


    Como é habitual todos os anos entre o final de junho e início de julho, as grandes máquinas da ceifa, também chamadas de "malhadeiras", invadem os campos de centeio e trigo das aldeias para os começar a ceifar. 

    Sendo eu da geração da internet, conhecida também pela geração Millennials, não conheci o tempo em que a ceifa se fazia sem estas máquinas. Ainda que os meus avôs sempre me tenham contado histórias e me explicassem como as cegadas eram feitas. Normalmente por grandes ranchos, e faziam-no à mão, com uma foice de um lado (também conhecido por gadanho) e a outra mão livre a juntar os molhos de palha com espiga, para depois estes serem carregados por carros de bois e trazidos para as eiras, normalmente espaços amplos e rochosos. Depois os molhos de palha eram espalhados nessas eiras deixando as espigas a secar ao sol. Assim que a espiga estivesse seca, o rancho voltava a juntar-se para trepar as espigas secas ou então usavam o "malho" para bater na espiga para separar os grãos. Esta tarefa era normalmente feita pelas mulheres. 


    Mas felizmente os tempos modernos mudaram e estas máquinas barulhentas passaram a substituir esse trabalho árduo, e na verdade fazem-no muito bem, cortando e colhendo a palha seca dos campos separando os grãos da espiga. É incrível observar todo o processo. No fim os grãos são colocados em sacos ou vazados em grandes atrelados como o da imagem abaixo.

                   Reboque com os grãos de centeio resultantes da colheita.

    E claro, falta falar das vindimas de 2018, que no ano passado começaram no final de setembro. Foi um ano fraco para os produtores locais muito devido às doenças que afetaram as videiras um pouco por todo o norte do país. Entre essas doenças, está o míldio como principal causa que faz com que as folhas e o fruto da videira, ainda em fase de crescimento se tornem secos e quebradiços. Nem os vários tratamentos feitos pelos agricultores às videiras entre os meses de junho a agosto conseguiram salvar a produção. Uma das mais fracas das últimas décadas, que meu avô referiu por várias vezes de não ter memória de tal.
   A vindima é sempre uma trabalho e convívio agradável entre a população que se junta para ajudar o vizinho ou amigo na colheita. Seguem alguns registos em imagens da vindima do ano passado.

O rancho está reunido 
para começar a colheita.





Por hoje é tudo curiosos internautas, até uma próxima.

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